“Com estudo e trabalho duro, conquistei uma vida até que digna no Brasil. Contudo, a desigualdade e a falta de oportunidades para mulheres como eu, sempre me incomodou muito. Conviver com isso, aliás, para mim, era insuportável. Para se ter ideia, aos 16 anos, fui chamada de ‘macaca chita e nojenta’ por uma ‘ex-sogra’, que não aceitava que eu namorasse ‘o filho branco’ dela. No mundo corporativo, quando uma preta ocupa um cargo de liderança, sempre será comparada e terá de provar, constantemente, que é capaz. Além disso, vai receber um salário baixo e trabalhar muito mais do que deveria. O Brasil precisa progredir muito nestas questões. Ainda, e infelizmente, engatinha”.

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